quinta-feira, 12 de março de 2015

Amsterdã Loves You até debaixo de chuva!

Hallo vrienden,*

Se eu fosse procurar algo de infortúnio na minha passagem por Amsterdã não acharia, A'dam é linda, a dinâmica da cidade é uma delícia. É uma cidade moldada para todos e em respeito a tudo. Muito perfeita!

Então, sem muito o que contar sobre esse pedacinho dos Países Baixos (também chamado apenas de Holanda, em língua portuguesa), vou só dizer que...

ALUGUE UMA BIKE

Se estiver chovendo, alugue!

Se tiver nevando, alugue!

Se não tiver dinheiro... Arranje um amigo que tenha e monte no bagageiro dele!

Essa é uma experiência que cê deve proporcionar para si.

No meu caso, eu peguei uma bike junto com amigos que fiz na viagem, e para a nossa surpresa... Chuva! O que baixava ainda mais os 13ºC que faziam na cidade.

Mesmo assim, com água na cara e o corpo tremendo, Amsterdã é única!








Ah! As fotos estão lindas porque meu olhar, na hora, estava colorido e caleidospico, mas observe uma foto crua, sem ter sido pensada para expressar uma alegria pessoal:

Um dia frio, um bom lugar pra... ir dormir! :p


Obs:* Eu não falo holandês, joguei "hello, friends" no Google Tradutor e saiu isso aí... Não me crucifiquem!



quarta-feira, 4 de março de 2015

Speak english que é bom, nothing, né?

Hey, coleguinhas,

Como vocês sabem, estou recordando, por enquanto, viagens passadas para deixar registradas aqui no blog algumas situações de infortúnio que passei, então, quando eu não falo de Portugal ou da Inglaterra por completo não quer dizer que as minhas passagens por lá foram irrelevantes, somente não falo porque a proposta deste espaço é compartilhar as desventuras. Então, tudo que eu não falei, imaginem que foi ótimo, maravilhoso, um céu de brigadeiro tal como a "vida de turista"* pode proporcionar.

*(Em breve começarei a falar de como é viver na Europa... Bem diferente de ser turista, visse!)

Pois bem, fomos de ônibus de Londres para Bruxelas.

Eu de boas no Atomium.
Imaginem que, a essa altura da viagem, eu já estava "virado" há quase 10 dias. Fazia os programas turísticos com minha família pela manhã e à noite me enviava para o Soho a fim de curtir a balada londrina. Portanto, em Bruxelas, na Bélgica, não seria diferente.

Primeira noite e primeiro detalhe a ser pontuado: Saímos eu, irmã e mãe em busca de um lugar legal para jantar nas imediações do centro da cidade. Demoramos muito para achar algo "de sustância para brasileiros" (em breve farei um posto sobre a comida aqui na Europa). Muitos bares estilizados abertos, mas nenhum que servisse comida a ser considerada refeição. Andamos um tanto até achar uma tratoria italiana e ter o primeiro choque de realidade. Who the fuck fala inglês?



Vamos a um fato que você deve perceber.

Quando se imagina a Europa, no Brasil, no alto de todo o esteriótipo que existe, sempre se fala que o problema maior acontece na França, porque o povo francês NÃO fala inglês. Só que a realidade é bem diferente, várias cidades turísticas pecam no encontro de uma língua comum entre o turista e o cidadão local. Eles se esforçam para atender e passar uma boa imagem, mas falar inglês não é regra na Europa. E, em Bruxelas, não é diferente.

Na tal tratoria, ninguém falava inglês, para piorar, a italianada era fajuta e não falava italiano. Ficamos com inglês e eles com francês e holandês (as duas línguas oficiais da Bélgica).

Então, nessa hora de impossibilidade de comunicação por vias idiomáticas, chega a hora de fazer A Neyde (muda!). Coloca-se um sorriso simpático enquanto se gesticula o que queremos (até que o garçom entenda). E ele fez o mesmo esforço com enorme simpatia.

No fim, o que faltou de idioma para a comunicação foi compensado na qualidade dos pratos que eles serviam! (Até que estava uma delícia para quem fingia ser italiano, quase acreditei)




Baladinha "moura"

Depois de ir à tratoria com minha família, fui encontrar uns amigos que fiz no grupo de viagem para a gente ir à night de Bruxelas, usamos tudo quanto foi app de geolocalização para tentar encontrar algum lugar aberto.

Vale salientar que eu não fazia a mínima ideia (nem faço até hoje) de que danado de dia da semana era aquele. O excesso de casas fechadas poderia se dar por ser uma segunda-feira, ou uma terça, quem sabe!

Mas achamos uma baladinha aberta. Pagamos 10 euros para entrar e, chegando dentro do local... TODOS OS HOMENS ERAM MOUROS*!!!

*(Sim, esse comentário foi equivocado, pois não fiz senso para saber de onde eles vinham, mea culpa! Passem para o próximo parágrafo.)

Sério! Quem vai à Europa esperando encontrar a mais pura higienização étnica nazista hitlerista (galera loira de olhos azuis e tal) deve abaixar as expectativas, pois existem visualmente muitos imigrantes e filhos de imigrantes vindo de países que, em algum momento dos últimos 30 anos, estiveram em conflito. Ou seja, a presença moura/árabe é muito forte.

Daí sente a situação. Estávamos eu e amigos dentro da balada turca, e eu me passando por qualquer mouro que estava ali dentro. Fui pedir cerveja e, pasmem, o bar-man  NÃO falava inglês.

Sem conseguir comunicação comigo naquele som alto, ele mandou chamar um outro cabra que falava inglês para poder nos atender.

Considerável tempo depois, quando o tal boy chegou ao balcão, começou falando: - ذلك الرجل، ماذا كنت ترغب


P*rra! Passei por isso em Londres e em Bruxelas não foi diferente. O cabra achou que eu era "da etnia dele" e falava alguma língua árabe!!!

Expliquei que eu e amigos eramos brasileiros e que estávamos querendo saber quais cervejas tinha, só isso!

Agora o detalhe: Tanto arrodeio e espera e línguas diferentes para terminar pedindo Heineken. Fail!


Mas vamos seguir! O som era bom. Rolava um DJ com uma cantora linda mandando no live. Até que deu para se divertir. Só que depois de sair da baladinha vem meu terceiro caso extraordinário.



Where the fuck é mesmo o hotel?

Então... Coleguinhas. No meio da night os celulares descarregaram e quando fomos voltar para o hotel, com certo nível considerável de álcool no sangue... Quem danado lembrava como voltar?

Fomos andando na madrugada belga tentando lembrar de algum prédio ou caminho até conseguir encontrar uma alma viva que nos informasse onde era o nosso hotel. E ela apareceu!

Num cruzamento de duas avenidas surge um guei todo montado para ser diva, com roupa colada, pó na cara, sobrancelha bem desenhada, cabelo no topetão, uma pequena bandeira dos Estados Unidos colocada como assessório no pescoço e teclando num iPhone 4 branco (Eita! Já posso ser blogueiro de moda).


Acenamos para o fashionista já pedindo "excusez-moi, excusez-moi". Ele parou e quando perguntamos em inglês se ele poderia nos informar onde era o nosso hotel a resposta foi: - "I don't speak English, pardon".

Sério! ...

A única pessoa que poderia nos ajudar naquela situação era só mais um paga-pau dos EUA e, apesar de ostentar a bandeira americana, não falava a língua. Que m*rda!



Mesmo sem um idioma em comum ele foi supersolícito. Naquela babel que estava acontecendo, ele ligou para um amigo que falava inglês e namorava um taxista que poderia nos ajudar. Fui colocado num iPhone, na madrugada de Bruxelas, para falar com um cabra que tinha um namorado que era taxista e poderia nos ajudar... Eu amo a minha vida. Não duvide!

Quando informei o nome do hotel a pessoa do outro lado da linha deu um Google e me disse que estávamos relativamente perto, pois a rua "X" era perto dali numa transversal àquela que estávamos. E disse para ficarmos naquele cruzamento pois o namorado dele ira ajudar fazendo essa corrida.

Hehe! Não, fico grato! Depois que vazou "nome e geografia da rua do hotel" eu preferi (sem consultar os amigos) andar até lá... De graça! Sem pagar taxi belga. Então empurrei aquela breve conversada para cordialmente agradecer a ajuda e cancelar o pedido da corrida e voltamos para o hotel.


No mais, coleguinha, a Bélgica é linda. Queria muito aprender francês e holandês para poder vivenciar mais desse país (um dia, quem sabe!).

Até o próximo destino...
E boa sorte!







segunda-feira, 2 de março de 2015

A danada da troca da guarda - Londres para turista ver!

Hey,

Continuando minhas impressões sobre a capital do Reino Unido, como vocês sabem, quem vai em Londres precisa ver a troca da guarda no palácio de Buckham (Aham! Senta lá).

Como nos primeiros 15 dias da viagem estávamos sempre guiados pela Europamundo, eles nos deixaram em Buckham e avisaram em bom tom: - Quem quiser ir ver a troca é por ali, mas também quem não quiser pode ir ver as lojas, seguindo pelo lado oposto.

Ah! Cara, turistas de primeira viagem em Londres, tudo na versão 5 estrelas, era quase uma obrigação moral ir ver a tão famosa troca da guarda da rainha.


Pois bem! Antes de tudo... Que programa de índio! Juro.

Não são todos os dias que acontece tal evento municipal, ou seja, tem gente que vai dos confins do mundo, faz toda uma programação, leva lanche, cooler, energético, bateria extra, protetor solar, monta toalha no chão a fim de pegar um bom local para ver a guarda.

Nessa perspectiva, eu e família Assis, fomos nos apertar entre os turistas para conseguir um "bom lugar para ver a guarda".

E lá vem ela!


E lá se foi ela!


Pronto! Acabou.

Sério?


Vê só... Há realmente quem goste de vivenciar esses mínimos do "ser turista", mas eu sou mais dá linha "vivência", gosto de pessoas, sotaques, novas línguas, costumes diferentes, gosto principalmente da história e das artes locais. A troca da guarda foi uma experiência única (única mesmo, dificilmente vou plantar em Buckham de novo para ver uma banda marcial passar e só), mas não foi AQUELE momento inesquecível que eu tanto esperei.

Então, caro leitor, se você quiser ir ver a guarda, vá. Mas se alguém lhe propor qualquer outra coisa no mesmo horário, escolha essa. A troca da guarda pode esperar!

Boa sorte!