sábado, 4 de julho de 2015

Como ser roubado em Paris em 10 passos

Ciao, coleguinhas,

andei meio afastado do blog simplesmente porque a mudança para a Itália virou minha vida de cabeça para baixo e muita coisa voltou do zero, tive que reorganizar minha vida para me adaptar a nova vida de morador (não mais de turista) aqui na velha bota, mas okay, isso é assunto para um próximo post.

Visto na última desventura eu falei sobre minha experiência com a cidade de Amsterdão, então, seguimos direto de A'dam para Paris. Aqui eu narro um dos PIORES EPISÓDIOS que já me aconteceram ao longo desse mundão.

Estávamos nós, eu e família, desembarcando na Cidade Luz (Paris-Paris, a cidade dos românticos, Uh-la-la!) vindos num trem da Thallys, até que... Quando eu fui pegar minha mochila de viagem: "Cadê minha mochila?"


Por alguns segundos minha vida e perspectiva de futuro se embaralharam de um jeito que eu não conseguia expressar qualquer reação...

fó+del

Não estamos falando de uma companhia aérea o qual você deixou sua mala e a viu rolar pela esteira e sabe que, se ela não chegar, eles vão rastrear e lhe entregar no hotel. Só que no trem o paranauê não ocorre dessa forma. Você deixa sua mala solta e você é o único responsável por ela.

Vamos lá! Chorar não adiantaria, então eu, depois desses 3 segundos o qual rolou uma tela azul na minha mente, saí do trem correndo, observando as malas de todos que também deixaram o trem para tentar - numa esperança mínima - encontrar alguém que a tenha pegado por engano. Nem sucesso e com o cérebro a mil, ocorreu-me de ir perguntar a algum funcionário sobre o que aconteceria se minha mala fosse removida do trem?

Eles, para foder com a situação, sequer falavam inglês, e eu, sabia só o francês turístico - je ne parle pas français! Contudo, o pouco que a gente conseguia se comunicar, eles me diziam frios que "eu tinha sido roubado", como se "ser roubado na Estação Central de París" fosse a coisa mais normal do Reino Franco.



Pois bem. Aceitando a realidade de ter sido mais um dos furtados da Estação Central (que não era a de São Paulo) voltei ao trem, numa esperança mínima de tentar encontrar minha mala perdida por ali, mas nada - sem sucesso. Até que vi um grupo de comissários de bordo conversando e me aproximei para tentar qualquer opção que fosse, até mesmo pedir um parecer da empresa. Dentre os comissários, apenas um falava inglês. Expliquei o que havia acontecido e ela retrucou que "em casos de roubo você deve ir para a polícia" (sim, ela também considerava que roubo era supernormal ali), contudo, fiz-me de latino e confessei que era inacreditável que, na primeira vez o qual visito Paris, acontece-me um infortúnio desses. Então, ela, comovida, diz-me para ir ao "achados e perdidos" registrar ocorrência, pois poderia ser (numa possibilidade bem remota) que alguém tivesse tirado a mala, percebido que não era a sua e não devolveu, largando-a em qualquer canto (para ser furtada).

E lá fui eu ao "achados e perdidos" para registrar uma ocorrência. Porém, chegando lá, o cabra que atendia não falava inglês e me demonstrava uma cara de pouco-caso para a minha situação. Insistia em falar tudo em francês sem ao menos reduzir a velocidade. 



Até que me acalmei para pensar no que fazer e como vencer a barreira "do idioma" entre mim e ele. Então recomecei em francês, aquela apresentação que aprendi no curso ("me chamo Elton, sou brasileiro e estou viajando de férias pela Europa").

Contudo, quando eu disse, em francês, que era brasileiro, ele me remeteu o pedido para ver meu passaporte, o qual puxei do bolso e mostrei. Após mostrar o passaporte brasileiro uma mágica aconteceu, ele até que sabia falar algum inglês e o francês surgia apenas no sotaque e em algum vocabulário o qual eu conseguia perceber o que era.

Não cri que o atendente estava fazendo pouco de mim porque pensava que eu era um dos vários norte-africanos que a França anda recebendo com racismo e xenofobia. Bem-vindo à Paris! Naquele ponto eu já não queria discutir mais anda, pensava em registrar a ocorrência e pensar depois no que fazer, como se diz em francês "c'est la vie".

Porém, quando estava pronto para ir embora, a tal comissária da Thalys desce as escadarias arrastando a minha mala no chão. Nossa! Nem que eu tivesse ganhado na Mega Sena.


A mochila pode aguardar. A primeira coisa que fiz foi dar um abraço caloroso na comissária de bordo. Então, entre sorrisos, ela me disse que alguém tinha tirado, percebeu que não era a sua, e devolveu para o trem. Enquanto eu colocava a mala nas costas e sorria reluzente, ela, em francês, mandou darem baixa na ocorrência.

Apesar da resolução do caso, o susto ficou e a Cidade de Pais, aos meus olhos, passou a ser iluminada pela Celpe. Esse acontecimento foi o suficiente para rasgar o manto do deslumbre que cobre tudo sobre a cidade de Pais. 

Sem esse manto, vi todas as belezas que todos veem, mas também consegui ver a quantidade de mendigos, a desorganização dos centros comerciais com os árabes invadido as calçadas para vender camisas, a precariedade das carroças de metrô, os engarrafamentos e principalmente, a criminalidade que tem o turista como foco.

Então, coleguinha, quando você for conhecer Paris. Atenção com seus pertences.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Amsterdã Loves You até debaixo de chuva!

Hallo vrienden,*

Se eu fosse procurar algo de infortúnio na minha passagem por Amsterdã não acharia, A'dam é linda, a dinâmica da cidade é uma delícia. É uma cidade moldada para todos e em respeito a tudo. Muito perfeita!

Então, sem muito o que contar sobre esse pedacinho dos Países Baixos (também chamado apenas de Holanda, em língua portuguesa), vou só dizer que...

ALUGUE UMA BIKE

Se estiver chovendo, alugue!

Se tiver nevando, alugue!

Se não tiver dinheiro... Arranje um amigo que tenha e monte no bagageiro dele!

Essa é uma experiência que cê deve proporcionar para si.

No meu caso, eu peguei uma bike junto com amigos que fiz na viagem, e para a nossa surpresa... Chuva! O que baixava ainda mais os 13ºC que faziam na cidade.

Mesmo assim, com água na cara e o corpo tremendo, Amsterdã é única!








Ah! As fotos estão lindas porque meu olhar, na hora, estava colorido e caleidospico, mas observe uma foto crua, sem ter sido pensada para expressar uma alegria pessoal:

Um dia frio, um bom lugar pra... ir dormir! :p


Obs:* Eu não falo holandês, joguei "hello, friends" no Google Tradutor e saiu isso aí... Não me crucifiquem!



quarta-feira, 4 de março de 2015

Speak english que é bom, nothing, né?

Hey, coleguinhas,

Como vocês sabem, estou recordando, por enquanto, viagens passadas para deixar registradas aqui no blog algumas situações de infortúnio que passei, então, quando eu não falo de Portugal ou da Inglaterra por completo não quer dizer que as minhas passagens por lá foram irrelevantes, somente não falo porque a proposta deste espaço é compartilhar as desventuras. Então, tudo que eu não falei, imaginem que foi ótimo, maravilhoso, um céu de brigadeiro tal como a "vida de turista"* pode proporcionar.

*(Em breve começarei a falar de como é viver na Europa... Bem diferente de ser turista, visse!)

Pois bem, fomos de ônibus de Londres para Bruxelas.

Eu de boas no Atomium.
Imaginem que, a essa altura da viagem, eu já estava "virado" há quase 10 dias. Fazia os programas turísticos com minha família pela manhã e à noite me enviava para o Soho a fim de curtir a balada londrina. Portanto, em Bruxelas, na Bélgica, não seria diferente.

Primeira noite e primeiro detalhe a ser pontuado: Saímos eu, irmã e mãe em busca de um lugar legal para jantar nas imediações do centro da cidade. Demoramos muito para achar algo "de sustância para brasileiros" (em breve farei um posto sobre a comida aqui na Europa). Muitos bares estilizados abertos, mas nenhum que servisse comida a ser considerada refeição. Andamos um tanto até achar uma tratoria italiana e ter o primeiro choque de realidade. Who the fuck fala inglês?



Vamos a um fato que você deve perceber.

Quando se imagina a Europa, no Brasil, no alto de todo o esteriótipo que existe, sempre se fala que o problema maior acontece na França, porque o povo francês NÃO fala inglês. Só que a realidade é bem diferente, várias cidades turísticas pecam no encontro de uma língua comum entre o turista e o cidadão local. Eles se esforçam para atender e passar uma boa imagem, mas falar inglês não é regra na Europa. E, em Bruxelas, não é diferente.

Na tal tratoria, ninguém falava inglês, para piorar, a italianada era fajuta e não falava italiano. Ficamos com inglês e eles com francês e holandês (as duas línguas oficiais da Bélgica).

Então, nessa hora de impossibilidade de comunicação por vias idiomáticas, chega a hora de fazer A Neyde (muda!). Coloca-se um sorriso simpático enquanto se gesticula o que queremos (até que o garçom entenda). E ele fez o mesmo esforço com enorme simpatia.

No fim, o que faltou de idioma para a comunicação foi compensado na qualidade dos pratos que eles serviam! (Até que estava uma delícia para quem fingia ser italiano, quase acreditei)




Baladinha "moura"

Depois de ir à tratoria com minha família, fui encontrar uns amigos que fiz no grupo de viagem para a gente ir à night de Bruxelas, usamos tudo quanto foi app de geolocalização para tentar encontrar algum lugar aberto.

Vale salientar que eu não fazia a mínima ideia (nem faço até hoje) de que danado de dia da semana era aquele. O excesso de casas fechadas poderia se dar por ser uma segunda-feira, ou uma terça, quem sabe!

Mas achamos uma baladinha aberta. Pagamos 10 euros para entrar e, chegando dentro do local... TODOS OS HOMENS ERAM MOUROS*!!!

*(Sim, esse comentário foi equivocado, pois não fiz senso para saber de onde eles vinham, mea culpa! Passem para o próximo parágrafo.)

Sério! Quem vai à Europa esperando encontrar a mais pura higienização étnica nazista hitlerista (galera loira de olhos azuis e tal) deve abaixar as expectativas, pois existem visualmente muitos imigrantes e filhos de imigrantes vindo de países que, em algum momento dos últimos 30 anos, estiveram em conflito. Ou seja, a presença moura/árabe é muito forte.

Daí sente a situação. Estávamos eu e amigos dentro da balada turca, e eu me passando por qualquer mouro que estava ali dentro. Fui pedir cerveja e, pasmem, o bar-man  NÃO falava inglês.

Sem conseguir comunicação comigo naquele som alto, ele mandou chamar um outro cabra que falava inglês para poder nos atender.

Considerável tempo depois, quando o tal boy chegou ao balcão, começou falando: - ذلك الرجل، ماذا كنت ترغب


P*rra! Passei por isso em Londres e em Bruxelas não foi diferente. O cabra achou que eu era "da etnia dele" e falava alguma língua árabe!!!

Expliquei que eu e amigos eramos brasileiros e que estávamos querendo saber quais cervejas tinha, só isso!

Agora o detalhe: Tanto arrodeio e espera e línguas diferentes para terminar pedindo Heineken. Fail!


Mas vamos seguir! O som era bom. Rolava um DJ com uma cantora linda mandando no live. Até que deu para se divertir. Só que depois de sair da baladinha vem meu terceiro caso extraordinário.



Where the fuck é mesmo o hotel?

Então... Coleguinhas. No meio da night os celulares descarregaram e quando fomos voltar para o hotel, com certo nível considerável de álcool no sangue... Quem danado lembrava como voltar?

Fomos andando na madrugada belga tentando lembrar de algum prédio ou caminho até conseguir encontrar uma alma viva que nos informasse onde era o nosso hotel. E ela apareceu!

Num cruzamento de duas avenidas surge um guei todo montado para ser diva, com roupa colada, pó na cara, sobrancelha bem desenhada, cabelo no topetão, uma pequena bandeira dos Estados Unidos colocada como assessório no pescoço e teclando num iPhone 4 branco (Eita! Já posso ser blogueiro de moda).


Acenamos para o fashionista já pedindo "excusez-moi, excusez-moi". Ele parou e quando perguntamos em inglês se ele poderia nos informar onde era o nosso hotel a resposta foi: - "I don't speak English, pardon".

Sério! ...

A única pessoa que poderia nos ajudar naquela situação era só mais um paga-pau dos EUA e, apesar de ostentar a bandeira americana, não falava a língua. Que m*rda!



Mesmo sem um idioma em comum ele foi supersolícito. Naquela babel que estava acontecendo, ele ligou para um amigo que falava inglês e namorava um taxista que poderia nos ajudar. Fui colocado num iPhone, na madrugada de Bruxelas, para falar com um cabra que tinha um namorado que era taxista e poderia nos ajudar... Eu amo a minha vida. Não duvide!

Quando informei o nome do hotel a pessoa do outro lado da linha deu um Google e me disse que estávamos relativamente perto, pois a rua "X" era perto dali numa transversal àquela que estávamos. E disse para ficarmos naquele cruzamento pois o namorado dele ira ajudar fazendo essa corrida.

Hehe! Não, fico grato! Depois que vazou "nome e geografia da rua do hotel" eu preferi (sem consultar os amigos) andar até lá... De graça! Sem pagar taxi belga. Então empurrei aquela breve conversada para cordialmente agradecer a ajuda e cancelar o pedido da corrida e voltamos para o hotel.


No mais, coleguinha, a Bélgica é linda. Queria muito aprender francês e holandês para poder vivenciar mais desse país (um dia, quem sabe!).

Até o próximo destino...
E boa sorte!







segunda-feira, 2 de março de 2015

A danada da troca da guarda - Londres para turista ver!

Hey,

Continuando minhas impressões sobre a capital do Reino Unido, como vocês sabem, quem vai em Londres precisa ver a troca da guarda no palácio de Buckham (Aham! Senta lá).

Como nos primeiros 15 dias da viagem estávamos sempre guiados pela Europamundo, eles nos deixaram em Buckham e avisaram em bom tom: - Quem quiser ir ver a troca é por ali, mas também quem não quiser pode ir ver as lojas, seguindo pelo lado oposto.

Ah! Cara, turistas de primeira viagem em Londres, tudo na versão 5 estrelas, era quase uma obrigação moral ir ver a tão famosa troca da guarda da rainha.


Pois bem! Antes de tudo... Que programa de índio! Juro.

Não são todos os dias que acontece tal evento municipal, ou seja, tem gente que vai dos confins do mundo, faz toda uma programação, leva lanche, cooler, energético, bateria extra, protetor solar, monta toalha no chão a fim de pegar um bom local para ver a guarda.

Nessa perspectiva, eu e família Assis, fomos nos apertar entre os turistas para conseguir um "bom lugar para ver a guarda".

E lá vem ela!


E lá se foi ela!


Pronto! Acabou.

Sério?


Vê só... Há realmente quem goste de vivenciar esses mínimos do "ser turista", mas eu sou mais dá linha "vivência", gosto de pessoas, sotaques, novas línguas, costumes diferentes, gosto principalmente da história e das artes locais. A troca da guarda foi uma experiência única (única mesmo, dificilmente vou plantar em Buckham de novo para ver uma banda marcial passar e só), mas não foi AQUELE momento inesquecível que eu tanto esperei.

Então, caro leitor, se você quiser ir ver a guarda, vá. Mas se alguém lhe propor qualquer outra coisa no mesmo horário, escolha essa. A troca da guarda pode esperar!

Boa sorte!

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Escolha uma fila, Sir. - Quero a do Madame Tussauds, please!

Oi, coleguinhas,

Continuando minha saga 5 estrelas por Londres.

Já mencionei aqui no blog que as filas são homéricas em qualquer cidade turística da Europa, contudo, Londres supera todas. Pois bem! Estávamos Eu e família Assis na capital do Reino Unido e precisávamos escolher algo para entrar - e essa escolha implicaria na fila o qual entraríamos.

Decidimos por visitar o Museu de Cera Madame Tussauds. Acordamos cedo, pegamos o metrô, entramos numa fila que não custava nem 20 metros de rua. Parecia que estávamos com sorte!

Nem de longe! A fila do Madame Tussauds era os 20 metros de rua mais 2 horas de zig-zags dentro do museu. E só nesse pedaço de rua levamos meia-hora. 

Detalhe: Percebi que custou todo esse tempo, porque a wifi-free da rua terminou quando eu estava na porta do museu e ela dura 30 minutos na gratuidade. Ainda levou um hiato para que entrássemos o suficiente no estabelecimento para pegar a wifi do museu.

Detalhe 2: Coleguinha, assim que desembarcar compre um chip da Vodafone UK. Tem muitas opções de wifi-free, mas não é garantia e costumam durar apenas meia-hora grátis.

Sem wifi, sem 3G, sem café, em pé, por 2 h 30 min. #Chatiada
Detalhe 3: Pelo menos eles têm noção da demora daquilo e colocam um DJ meia-boca para fazer um som. Sem ter mais o que fazer, a pessoa começa a dançar e curtir o papel de trouxa.

Ah! Só de lembrar daquela fila...

E você reclamando da Caixa Econômica, né?
Só acho que... Já que tem DJ, poderiam vender cerveja. Seria de boa!

Sim... Mas depois que entra, é bom?

Vê só...! Eu gosto mais de artes eruditas do que o mundo das celebridades. E o Madame Tussauds London, além de ser um museu de cera, é um grande parque com vários temas. Para quem gosta de PlayCenter e do mundo das Celebs ele é o passeio perfeito. Acabei curtindo pouco do que ele oferece, ao contrário da minha mãe e da minha irmã que tiraram fotos com quase todos os bonecos de cera.

Valeu a experiência, mas essa é uma fila que não é para mim. Esse é um dos grandes problemas de turistar pelas principais cidades do velho mundo, você não tem noção real do quanto vai gostar (se pouco ou se muito) de determinado local ou museu, porém a fila vai ser sofrível de qualquer jeito.

Todavia, já entrou, vamos procurar nos divertir, né?

Boa sorte! ... (na fila que você escolher)

I told you. I was troubled. You know "essa fila" is not good!

Vincent van Gogh, um mestres nas arte!

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Área Schengen e a imigração de Londres

Opa, coleguinhas,

Nesse post vou contar uma desventura minha com a imigração da Europa, mais especificamente de Londres, e tentar trazer uma luz pra quem precisa de um visto Schengen e nem sabe ainda o que danado é isso.

Vamos começar pelo básico.

#SQN
Quem deseja viajar para a Europa tem que ficar ciente  que o processo de visto de turismo é bem diferente daquele que passamos para poder viajar para os Estados Unidos ou Canada. Neste caso, vários países do continente europeu não necessitam de visto prévio para poder entrar. Ou seja, você programa toda sua viagem certinha e, após desembarque no velho mundo, apresenta um mínimo necessário aos policiais de imigração e eles lhe emitem um visto de 3 meses (atenção a essa informação), e possivelmente este será um visto Schengen.

A entender: Se você entrar na Europa por Portugal, por exemplo, não haverá necessidade de conseguir outros vistos a cada fronteira que você atravesse entre os países que fazem parte do Acordo de Schengen.

Porém, você deve ficar ciente quais são esses países, e principalmente lembrar que Reino Unido e Irlanda, apesar de fazerem parte da União Europeia eles NÃO fazem parte do espaço Schengen, contudo, Islândia, Noruega e Suíça fazem parte (mas não são da UE).


Então, caro coleguinha, quando for programar sua viagem, deixe os países da Área Schengen todos juntos para que você não cometa o meu erro de ir voltar 200 vezes de Londres.

Ganhei um carimbo, o que danado é isso?

Aos viajantes de primeira viagem, vou fazer um infográfico para explicar o que é esse carimbo.




Até quando posso ficar em Espaço Schengen?

De acordo com a regra básica, você pode ficar 90 dias dentro da área, depois deve ficar 90 dias fora. Porém, sabemos que essa regra é complicada de se aplicar a quem viaja muito, porém, tente se preparar para justificar "se der algo errado", que você passou 1 mês dentro, depois 1 mês fora. 10 dias dentro e 10 dias fora. Contudo, essa regrinha é algo apenas que você pode justificar caso seja pego, porém, cada imigração vê a regra de forma particular e alguns países como Alemanha não curtem que você entre e saia muito dentro de 180 dias (6 meses). Eu já me ferrei por causa disso, mas isso não é assunto para agora.


O dia que Londres não queria mais ver minha cara, por excesso de vistos



Pois bem! Lembro-me como se fosse ontem a policial de fronteira do aeroporto de Gatwick olhando no Google para saber se Recife existe, se o voo existia, se eu existia e se o arco-íris era colorido, enquanto olhava pra mim com cara de "ei, boyzinho, isso tá muito estranho".

A entender: Entre setembro e outubro de 2014, eu ainda não tinha noção da implicância da imigração britânica e inventei de entrar e sair de Londres 3 vezes em menos de 1 mês. Lógico! Na última vez que tive de entrar (para poder pegar o Voo da TAP que me enviava de volta ao Recife) a policial fez o triplo de perguntas, checou a existência do voo, perguntou como eu iria para o Aeroporto Heathrow e onde iria dormir, pois... Eu estava passando por ali pela terceira vez, num espaço muito curto de tempo. Sei que depois de muita pesquisa e uma amizade unha e carne com a policial (afinal, nessa situação eu gastei todos os of courses que eu tinha), ela finalmente carimbou meu passaporte, contudo fez um símbolo estranho do capiroto com caneta em cima do visto, o qual, até hoje, eu nunca descobri o que é.

Contudo, coleguinhas, vale lembrar que a polícia de imigração NÃO é a pior coisa do muito, eles olham mais para o seu comportamento frente às perguntas. E se você tem tem domínio do idioma local, nem do inglês, leve todos os comprovantes impressos para que o fiscal possa conferir sem perguntar.

#Apenas
Não. Schengen não é chinês

E para quem leu até aqui... De acordo com a Wikipedia, "o acordo de Schengen foi assim denominado em alusão a Schengen, localidade luxemburguesa situada às margens do rio Mosela e próxima à tríplice fronteira entre Alemanha, França e Luxemburgo".

Boa sorte em sua viagem!

Torre do Big Ben e busão vermelho, nada mais londrino que isso! #FotoClassuda

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Corre! Tem Jordânia por U$347

Eu particularmente estou passando longe de cultura árabe em geral, cansei de ser confundido com argelino/marroquino/ou qualquer norte-africano de origem arabesca. Mas para quem não tem essas viadagens e está a fim de conhecer o mundo antigo da Jordânia, bem ali na fronteira com Israel, a oportunidade é agora. Corre!

A Turkish Airlines está com promoção nos voos de ida em abril e volta em julho por apenas U$ 347 com todas as taxas inclusas.



Para conseguir tal preço, primeiro você precisa entrar no site da Turkish diretamente na área de booking e projetar voos de São Paulo para Aqaba partindo no dia 14/04 e voltando 1/07.

Há também outra data de ida, sendo essa 28/04, e as voltas que também geram a mesma promoção são 3, 8 10 e 15/07.

Conheça o turismo da Jordânia!

10 coisas para se saber antes de viajar para Petra, na Jordânia.

Boa sorte e boa viagem!

Recife terá voo pra Cabo Verde. Hora de preparar as malas!


Estava lendo agora no jornal Diario de Pernambuco que hoje (25) foi lançado no Recife mais um voo internacional, dessa fez do Aeroporto dos Guararapes para Cabo Verde (que fala português e dança kuduro). Eu tenho muita vontade de fazer turismo na África, mas ainda não tenho verba para tanto.

Contudo, para quem tiver posses e quiser conhecer a também ex-colônia portuguesa, o primeiro voo vai rolar no dia 5 de julho pela Transportes Aéreos Cabo Verde (TACV).

Vale lembrar que o Recife já opera voos para Lisboa pela caríssima TAP, para Frankfurt pela Condor (breve falarei dela aqui), para Miami pela American Air Lines, e também para Cidade do Panamá e Buenos Aires por outras operadoras as quais nunca usei.

Aos interessados, o voo vai direto pra cidade de Praia, em Cabo Verde, num Boeing 737-800 para 174 passageiros. O voo custará (por compra online) U$ 980 obamas. A companhia já voa de Fortaleza há alguns anos e só está chegando ao REC agora. Diferente dos voos para a Europa, a duração da viagem será de 3h30min e também servirá de conexão para quem viaja com destino-final em Lisboa, Paris e Amsterdã, ou seja, programe-se!

Conheça Cabo Verde!

Matéria do Diario de Pernambuco

Boa viagem e boa sorte!


O preço foi caro e a rua não é VIP.

Coleguinhas,

no post anterior mencionei sobre filas, engarrafamentos e lotação das coisas nas principais cidades da Europa. Pois bem! Se você for viajar sozinho (com amigos), tente conversar ao máximo e fugir dos pontos mais badalados pelos turistas. Mas se você preferir pegar passeios turísticos, prepare-se para uma palavra: "superlotação".

Cara... Juro!


Principalmente se você visitar cidadezinhas com vielas mais apertadas que Olinda ou Veneza (que um dia eu conto aqui no blog), a sensação é de estar entrando num Carnaval de rua e até para pedir um cafezinho você tem que entrar na fila, para ser atendido no caixa tem fila, para mijar tem fila, tudo tem fila... E não desista, pois para desistir tem fila também.

Rua de Sintra num dia qualquer. Livre #SQN
Acima, a foto de Sintra resume a lotação da cidade. 

Vale pontuar que, quase todos os dias, tem engarrafamento para alcançar Sintra. Não preciso falar de toda a beleza existente no lugar (joga Sintra Portugal no Google e veja que linda). Mas preciso lhe lembrar que lá não há vagas de estacionamento (nem para carro, muito menos pra ônibus de viagem). Então imagine que a visita será cronometrada. O busão deixará você lá e sairá, na hora marcada ele passará para buscar, e (atenção!) ele NÃO pode esperar.

Boa Sorte!



Engarrafamento e filas, filas e mais filas. Ora pois!

Opa, coleguinhas,

Só pra continuar falando de Portugal.

Imagina! Cê sai do Brasil na versão 5 estrelas e pensa: Hora de postar A Civilização no feice e sambar na cara das inimigas.

E houve boatos qu'eu estava numa pior.
Mas daí vem A Realidade dando um tapa na sua cara.

Por que disso? Vejamos.

As principais cidades da Europa são extremamente lotadas de turistas, somados a todo esse pessoal, ainda tem a população local que tem que colocar seu carro pra rua diariamente, então imagine o que é um horário de pico nas ladeiras de Lisboa, catou? Triste!

Sorte nossa que parte da viagem estávamos dentro do busão da Europamundo, o que já garante que não vai custar nem pra mais nem pra menos os congestionamentos.

Todavia os congestionamentos não foram um problema grande para nós, contudo, talvez seja para quem decidir alugar carro. Nosso único perrengue aconteceu quando nos deparamos com as primeiras filas para entrar em museus, igrejas e prédios importantes.

Sim, coleguinha, junte todas as filas de Lotéricas em sexta-feira numa só. Pronto! Esse monstro é uma fila na Europa. (E você achando que a fila do PlayCenter era barra, né? Pega essa promoção!)

Isso é muito importante para quando você for fazer seu programa de viagem. Não imagine que você vai conseguir conhecer Museu da Marinha, Mosteiro e Basílica no mesmo dia. Porque parte de seu dia será perdido na fila de um desses 3, depois da primeira parte, você não terá mais saco de entrar na segunda fila e assim já desiste da terceira.

Como em nossa viagem estávamos com a Europamundo, eles nos pré-avisaram que não entrássemos em filas, pois "não havia tempo para esperar". Acabamos por faltar em monumentos históricos e nos contentamos com apenas a foto por fora. Prepare-se para isso!


No mais, boa sorte!

P.s: Hoje moro na região metropolitana de Florença, mesmo assim, nunca entrei no Batisterio, nem no Duomo, simplesmente por falta de coragem de ir para a fila homérica de ambos.

Portugal, começando pela língua portuguesa.

Opa, coleguinhas,

É comum que a galera com posses prefira pagar caro para começar a primeira euro-trip por Portugal. Tudo converge para dar certo, o país é barato, a imigração é em língua conhecida, o país fala português... Do que você vai reclamar? Nada, né!

Pois bem! Em 17 de agosto de 2014, eu entrei na Europa por Portugal para fazer uma viagem de 15 dias com minha família. Depois de um voo de 7 horas pela caríssima TAP Linhas Aéreas, comecei a minha primeira viagem de luxo (e rykeza), afinal ter os pais junto é tudo de bom - você sai da condição 2 estrelas e faz um upgrade para 5 (...nem Lula implantaria um programa desses, tá!), pois você não está mais sozinho com uma mochila e seus amigos, o nível agora é outro. E, pode acreditar, Portugal vale muito cada centavo que você gasta com ele.

O país é lindo (ora pois!), Lisboa principalmente. Para quem for pra lá, indico pegar um programa especializado da Europamundo, ele faz Lisboa, Cascais e Sintra, com guia falando em portunhol. Você conhece os pontos principais, a história geopolítica das cidades, desce pra tirar fotos em lugares estratégicos (que provavelmente você teria transtorno para visitar caso estivesse por conta própria).

Mas vale lembrar um detalhe, caros coleguinhas. A primeira coisa que você deve reparar é que Portugal fala nossa língua mas não é Brasil. O povo lá tem horários e faz a linha Suzana Vieira (sem paciência para quem tá começando!). Então, quando o guia disser 10h, às 9h50 em ponto chegue, pois não há o coitadismo e a mão-materna. Se você não estiver na hora marcada, eles partem sem você, independente de você ter pago caro.

Gostamos muito da Europamundo, mas vale dizer que perdemos muitos soldados ao longo dos passeios. Eram colegas que achavam que "o ônibus não partiria sem eles". Pois bem! Aquele busão partiria até se tivesse deixando a Beyoncé pra trás - imagine um reles mortal como eu e você. Então, galerinha, muita atenção a isso!

Mas, cara, devo ficar preso ao programa? Cadê minha liberdade?

Então, coleguinha, você quis viajar e comprar programas assuma a responsabilidade, prepare-se para viver 10 anos em 10 dias. As agências de turismo indicam baladas, bares e shows independentes para que você vá para o badalo e curta sozinho um pouco da viagem, porém, amanhã de manhã eles vão estar no hall do hotel fazendo cara de "cumprir a hora é sua obrigação".



Sobre isso, é bom lembrar que a língua é portuguesa mas os remédios NÃO são os mesmos do Brasil.
Ou seja, conseguir seus anti-ressaca na Europa é superchato. Então, leve Engov, corticoide, anti-histamínico... Tudo na mala, só por garantia. Depois de ter essa segurança em mãos, siga sem medo para o turismo alcoólico. Juro! Você vai sair do Brasil e encontrar cervejas, vodkas, vinhos e coquetéis, ló-gi-co que cê tem que provar todos que conseguir (bebe primeiro, pergunta depois). Nem invente de fazer a linha crente (aleluia, irmão). Esse é um momento único... E o que acontece no Bairro Alto, fica no Bairro Alto, visse!


No mais, curta Portugal. Ele não é o primeiro destino que se pensa, mas é um país de vale muito a pena ficar por mais que 3 dias.

Primeiro post.

Opa, coleguinhas, tudo certinho?

Como para explicar melhor a apresentação ao lado. Sou jornalista da maior e melhor cidade megalomaníaca em linha reta da América Latina Cidade do Recife e desde o ano passado qu'eu não paro quieto viajando pra cima e pra baixo pela Europa. Nesse meio tempo, tive a oportunidade de aprender muito tomando uns bons tapas na cara por causa de tudo... Tudo mesmo, mal planejamento, escolha estranhas, viradas de horários sem dormir, roupa de menos pro frio e roupa demais pro quente. Pois bem, depois de coletar várias experiências mundo à fora (e publicá-las no Facebook), resolvi reeditar tudo e compartilhar publicamente neste blog. Espero imensamente qu'eu possa alertar para infortúnios de viagem e traga mais luz para seu planejamento.

Sabemos que é difícil seguir o roteiro, afinal, somos humanos e estamos sujeitos a tudo, mas espero que no fim a gente possa rir um pouco de nossas desventuras fora da terra natal.

Boa leitura!


P.s: Na imagem, eu de boas no Palácio de Versalles. Essa imagem faz parte de uma galeria que compus em agosto e setembro do ano passado, postá-la-ei em breve.